Quem é a Pessoa que Mora Dentro de Você?
Sabe quando você cansa de ser refém da busca de aprovação dos outros, de encarar-se através de um espelho e sentir na pele que está a beira de perder a própria identidade por querer agradar a todos enquanto desagrada a si mesmo?
Sabe quando você tenta em vão esconder a sua dor, evita falar o que sente e como um disco riscado fica repetindo “deixa pra lá” por medo do julgamento, medo do que os outros vão pensar, medo do que os outros vão dizer a respeito de você?
Sabe quando no silêncio da sua intimidade o coração aperta e vem à tona aquela vontade de abrir um zíper nas costas e sair do próprio corpo, porque do lado de dentro, nesse momento, não é um lugar agradável para estar?
Se você respondeu “SIM” a duas ou três das perguntas acima, verifique se é isso que tem drenado a energia da sua motivação até nas tarefas mais simples no seu dia a dia, porque se for esse o motivo, você acabou de descobrir o que pode estar travando a sua vida…
Então vamos direto ao ponto…
“Assim como um iceberg, nós não somos apenas o que mostramos ser na superfície.”
Quando Freud começou a escrever as primeiras linhas da sua pesquisa a respeito do funcionamento e do desenvolvimento da mente do ser humano, deu origem a um corpo de hipóteses que possibilitou uma investigação mais minuciosa do nosso mundo interior…
No entanto, entre esses conhecimentos que ajudaram a revolucionar a compreensão do que acontece nesse mundo interior, temos que destacar as revelações sobre o inconsciente porque essas, sem dúvida, representaram um verdadeiro divisor de águas…
Isso porque antes do pai da psicanálise desenvolver o conceito de inconsciente, sabia-se muito pouco ou quase nada sobre esses processos mentais que operam de forma silenciosa influenciando seus pensamentos, sentimentos e atitudes…
Quer saber como tudo começou?
Sabe-se que muitas das dificuldades que os indivíduos encontram em seus relacionamentos com os outros e consigo mesmos são reflexo das experiências vividas nas fases iniciais da vida, ou seja, no período de gestação e da infância…
Óbvio que os acontecimentos de outras fases também influenciam na forma como lidamos com a gente e com os outros, mas tudo o que acontece entre a gestação e os primeiros anos de vida de uma pessoa são inexoravelmente os mais importantes…
São os primeiros anos que, em boa parte, ajudarão a definir quem a criança será no futuro…
A qualidade do afeto oferecido à criança nos seus primeiros anos de vida pode moldar sua personalidade e servir como efeito protetor contra a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima.
Algum dia você já se perguntou – “por que isto sempre acontece comigo?”
Embora possa soar estranho imaginar que a tendência de repetir padrões de comportamento seja uma experiência comum na vida de muita gente, é fato que o inconsciente tenha como característica buscar recriar aquilo que conhece e vivenciou…
Por exemplo, imagine uma pessoa que se casa com alguém muito autoritário, controlador, agressivo, existindo brigas frequentes na tentativa de mudar esses comportamentos, e em vez da pessoa desistir, insiste cada vez mais, enfrentando-o…
Quando vamos analisar a biografia (histórico de vida) dessa pessoa descobrimos que um dos pais tinha as mesmas características agressivas, ou seja, o padrão de comportamento conhecido encontrou uma forma de retornar à sua vida…
Por isso e tantos outros motivos é importante analisar o que permeia o nosso inconsciente, pois sem essa percepção e/ou conhecimento acabamos por não entender o que esses padrões repetitivos estão querendo nos ensinar…
A lição que não se aprende é a lição que será repetida…
“QUANDO ENXERGAMOS NOSSA SINGULARIDADE COMO VIRTUDE, SÓ ENTÃO ENCONTRAMOS PAZ”
PROGRAMA “REFLEXÃOVITAL”